Balanço dos casos de dengue no país.

27 fevereiro, 2013

Do NE10/Rio Grande do Norte
bc9a457cc3fe8100c15f52fa945f0f91.jpgEm 2013, o Rio Grande do Norte apresentou uma redução de 59% no número de notificações de dengue, entre 1º de janeiro a 16 de fevereiro. O comparativo é em relação ao mesmo período do ano passado. Porém, o Estado ainda possui uma das maiores incidências da doença e ocupa o segundo lugar no ranking da região Nordeste. Os dados são do novo boletim epidemiológico, divulgado nessa segunda-feira (25), pelo Ministério da Saúde.

No RN, este ano, foram 955 notificações contra 2.310, em 2012. A incidência de dengue também diminuiu saindo de 71,6 casos por 100 mil habitantes no ano passado, para 29,6 em 2013. Mesmo assim, a situação no Estado preocupa, pois na região Nordeste o RN perde apenas para a Bahia, cuja incidência é de 49,7.

Nos demias Estados do Nordeste as maiores incidências são no Ceará com 19,9 , seguida da Paraíba com de 13,7 , Alagoas com 11,9 , Piauí com 10,9 , Sergipe com incidência de 9,4, Pernambuco com 5,3 e por último está o Maranhão com 4,7 casos por 100 mil habitantes.
Os casos graves da doença nos potiguares também caíram de 38 para apenas um este ano, o que mostra uma redução de 97%. Ficando acima da média nacional, que foi de apenas 44%. Em 2012 foram duas mortes causadas pela dengue no Estado e este ano, nenhuma. 
A coordenadora do Programa de Controle da Dengue no RN, Cristiane Fialho, comemora o baixo índice apresentado e explica que as ações de combate ao vetor da dengue no Estado já começaram, especialmente nas cidades que apresentaram “explosão nos casos” no início do ano, como Pau dos Ferros, Rafael Fernandes, José da Penha, Parelhas, Currais Novos e Lajes Pintadas. 

“Nesses municípios, ações com carros fumacê atuam para matar o mosquito que esta circulando”, disse. “Além de capacitações dos agentes de endemias, estamos fazendo também o monitoramento constante em todo o RN pelos sistemas de informação com o número de casos e índice de infestação”, finaliza Cristiane Fialho.

NATAL – Na capital potiguar, a secretaria Municipal de Saúde (SMS)  informou que  também houve redução no número de casos de dengue. Dados do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) até o dia 22 de fevereiro apontam que foram notificados 123 casos da doença. Segundo o levantamento, a redução foi de 83,5% dos casos, quando comparado com o mesmo período do ano de 2012. E até agora, apenas nove casos graves foram registrados.

Segundo informações da assessoria de imprensa da SMS, os agentes de controle de endemias que estavam com as atividades paralisadas já voltaram ao trabalho. No momento, eles estão realizando o Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes aegypti – LIRAa, com o intuito de identificar a atual situação vetorial do Município e os principais tipos de criadouros para o vetor. A partir dos resultados serão definidas as ações de controle vetorial subsequentemente ao término do levantamento do índice.
“Apesar da situação epidemiológica ser favorável, a população de Natal deve estar atenta à formação dos criadouros do mosquito, pois temos o início do período chuvoso, umidade do ar, e temperaturas elevadas, condições ambientais propícias para a proliferação e disseminação da doença”, explica a gerente técnica do CCZ Natal, Isabelle Ribeiro.
Ela destaca ainda, a importância da população não se descuidar com a prevenção, mantendo as recomendações como manter as caixas de água, recipientes para animais e calhas vedadas e limpas. Além de não acumular água em latas, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasos de plantas, garrafas, caixas d´água, tambores entre outros.
BRASIL -  De 1º de janeiro a 16 de fevereiro, foram confirmados 324 casos graves de dengue contra 577,  em 2012  e 33 mortes contra 41 no ano passado. Se comparado a 2010,  o desempenho representa redução de 91% nos casos graves e de 77% para as mortes. O Ministério da Saúde ressalta que a queda no número de casos graves e mortes causadas pela dengue é o resultado das medidas de prevenção adotadas em conjunto com Estados e Municípios.
A região brasileira com maior incidência da doença em 2013 é o Centro-Oeste, com 561,4 casos por 100 mil habitantes. A Região Nordeste ficou em último com a menor incidência entre as regiões, por apresentar 22 casos por 100 mil habitantes.

"A situação destes Estados deve servir de alerta aos demais para que não interrompam as ações de combate à doença. Vale ressaltar que o País está, apenas, começando o período de chuvas, que é o de maior transmissão, ou seja, a luta contra a dengue está no início", afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
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Cresce o número de municípios com risco de dengue

26 fevereiro, 2013


O mês de janeiro registrou 267 municípios com risco de incidência de dengue em todo o país, entre eles as capitais do Tocantins, Palmas, e de Rondônia, Porto Velho. No mesmo período do ano passado, esse número era 146. Os dados constam do levantamento Índice Rápido de Infestação por Aedes Aegypti (Liraa) divulgado nesta segunda-feira (25) pelo Ministério da Saúde.

O levantamento mostra ainda que também cresceu o número de municípios em situação de alerta para a incidência de doença. Eles passaram de 384 para 478. As cidades de Belém (PA), Fortaleza (CE) e do Rio de Janeiro (RJ) estão nessa lista.

A pesquisa é feita em 983 municípios com base nos os focos de reprodução do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, encontrados. "O Liraa permite que cada município tenha uma fotografia de onde está o mosquito e [deve] combinar isso com aquilo que pode salvar vidas", disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

O Brasil, com 204.650 casos de dengue, registrou nas sete primeiras semanas de 2013 um índice de 105,5 casos da doença por 100 mil habitantes, enquanto no mesmo período de 2012 foram 36,3. A região brasileira com maior incidência da doença em 2013 é o Centro-Oeste, que apresentou 561,4 casos por 100 mil habitantes. A Região Nordeste, com 22 casos por 100 mil habitantes, foi a que teve a menor incidência.

O levantamento constatou que a Região Sul não teve incidência de dengue autóctone, ou seja, casos em que a infecção ocorreu no próprio município.
Fonte: Agência Brasil
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Paraíba registra maior aumento de casos de dengue do Nordeste

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Enquanto a maioria dos estados nordestinos comemora a redução do número de casos de dengue notificados em 2013, com relação ao mesmo período do ano anterior, a Paraíba amarga ter aumentado em 114% o número de notificações em todo o território. De acordo com o boletim epidemiológico divulgado nesta segunda-feira (25) pelo Ministério da Saúde(MS), entre 1º de janeiro e 16 de fevereiro deste ano foram registrados 522 casos da doença no estado, contra 244 em 2012.

De acordo com a gerente executiva de Vigilância em Saúde, Talita Tavares, o estado está em alerta para os números apresentados pelo Ministério da Saúde e já foram definidas as estratégias para enfrentar a doença e combater o mosquito. "Estamos focados, no momento, na qualificação da assistência hospitalar para o manejo clínico da doença e classificação de risco. É fundamental que o atendimento na rede hospitalar seja eficiente para evitarmos óbitos", disse.

Ainda segundo Talita, a Paraíba está com quatro óbitos por dengue em investigação. "Apesar do Ministério ter divulgado um (óbito) como confirmado, está sendo levado em consideração apenas o sistema de mortalidade. Nós classificamos os quatro óbitos como em situação de investigação, pois os laudos conclusivos ainda não ficaram prontos. Caso os laudos atestem que a morte foi causada por outros fatores, o caso ainda pode sair do sistema", explicou a gerente.

As capacitações com os profissionais de saúde serão realizadas até o fim do mês de março. Ao todo, a SES espera alcançar um público de 700 profissionais, que devem atuar como multiplicadores das informações. Além disso, no âmbito do combate ao mosquito causador da doença, a Secretaria de Saúde estaria qualificando as 12 gerências estaduais para utilização do Lira - Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes. Segundo Talita Tavares, o levantamento permitirá a identificação dos espaços que configuram maiores focos da dengue em cada cidade. "O diagnóstico desses espaços fará com que seja possível nortear melhor o trabalho de campo".

DADOS ATUALIZADOS - Segundo a gerente executiva em Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde da Paraíba, Talita Tavares, o terceiro boletim epidemiológico da dengue no estado deve sair na próxima quinta-feira (28). Ainda assim, ela adiantou alguns dados.
De acordo com a parcial, de 1º de janeiro até 22 de fevereiro de 2013, a Paraíba teve 637 casos notificados por suspeita de dengue. Desses, 76 foram confirmados como manifestação da forma clássica da doença; outos 9 com complicações; três de dengue hemorrágica e um de síndrome do choque da dengue, que é mais uma das formas de agravo da enfermidade.
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REMÉDIOS PROIBIDOS EM OUTROS PAÍSES SÃO COMERCIALIZADOS NO BRASIL.

18 fevereiro, 2013


Para um remédio chegar às prateleiras das farmácias aqui no Brasil, ele passa por uma bateria de testes por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa. Cada país tem uma instituição semelhante. Nos Estados Unidos, a aprovação de novas drogas fica por conta da FDA (Food and Drug Administration).
Para que um remédio possa ser vendido, as farmacêuticas entram com processos independentes em cada país, gerando por vezes avaliações diferentes. Um medicamento proibido lá fora pode ser aprovado aqui, e vice-versa.
O problema é que isso gera temores nos pacientes. A Anvisa reconhece que podem haver situações controversas, mas defende que a fiscalização ocorre de maneira eficaz no Brasil.  Em casos de alertas no exterior (mortes ligadas a um remédio ou proibição dele em outros países), por exemplo, a agência pode retomar as análises e fazer novos testes.
Segundo a Anvisa, todos os medicamentos têm contra-indicações e reações adversas, e o papel dos médicos e da agência é verificar a relação entre os benefícios e malefícios das drogas. Confira remédios que, no exterior, são considerados mais maléficos que benéficos, mas que ainda são vendidos no Brasil:

Pílulas Diane 35

País em que foi proibido: França
O caso mais recente de remédio proibido no exterior, mas ainda à venda no Brasil. Na França, o medicamento, que tinha seu uso liberado para tratamento dermatológico, mas era largamente usado como pílula anticoncepcional, foi proibido após mortes ligadas ao seu consumo.
No Brasil, a proibição francesa gerou um alerta nas autoridades da Anvisa, e a pílula (que aqui também é indicada para acne, mas comumente usada como anticoncepcional) passou a ser monitorada, mas permanece disponível.

Sibutramina

País em que foi proibido: União Europeia, Estados Unidos, Austrália, Uruguai, Paraguai, entre outros
sibutramina é indicada para pessoas obesas e pode ajudar a perder até 2kg em um mês. Há uma condição, porém: o paciente não pode sofrer de problemas cardíacos. Isso porque estudos mostram que o uso da substância aumenta os riscos de doenças cardiovasculares e alterações no sistema nervoso central.
Por conta desses riscos, a sibutramina já foi proibida na União Europeia e Estados Unidos, entre outros países. No Brasil, ela pode ser comprada com receita médica e assinatura de um termo de responsabilidade. Por aqui, aAnvisa já quis proibir o remédio, mas recuou após pressão de associações médicas e pacientes. Outros emagrecedores (a base de anfetaminas) já foram proibidos, e a sibutramina segue em observação.

Dipirona

País em que foi proibido: Estados Unidos, Suécia entre outros
Já tomou Neosaldina ou Novalgina? Dois dos principais remédios para dor de cabeça e gripe são proibidos nosEstados Unidos porque contêm uma substância chamada dipirona sódica. Por lá, só é possível comprar remédios como Tylenol, que usam paracetamol como ingrediente ativo.
Para a FDA (Food and Drug Administration), a dipirona causa choques anafiláticos com mais frequência que seu concorrente. O caso é polêmico, já que a dipirona foi criada na Alemanha (onde a venda é permitida) e o paracetamol é mais utilizado por empresas americanas.

Avastin

País em que foi proibido: Estados Unidos
O Avastin é um medicamento que reduz o crescimento de novos vasos sanguíneos. Ele é comumente usado como uma droga para tratar diferentes tipos de câncer.
Nos Estados Unidos, a substância deixou de ser usada para o tratamento de câncer de mama, permanecendo aprovada para outros tumores, como colorretal. Segundo as autoridades americanas, não havia evidência de que o Avastin aumentasse ou melhorasse a qualidade de vida das pacientes. Por outro lado, os efeitos como pressão alta e hemorragias ainda eram comuns nas pacientes.
No Brasil e em diversos outros países, a droga permanece indicada para o tratamento de câncer de mama.

Hormônio do crescimento

País em que foi proibido: Estados Unidos, França, Alemanha entre outros
Esse caso é um pouco mais específico. O hormônio é usado para tratar crianças com deficiência no crescimento (alguns adultos também podem se beneficiar do tratamento). Por aqui, ele é usado em sua forma natural ou sintetizada, mas em países como Estados Unidos a versão natural é proibida por manter os possíveis danos colaterais (o hormônio pode prejudicar o sistema nervoso) sem necessariamente trazer os benefícios, já que ele pode não ser eficaz se houver algum problema na sua extração.
Fonte: Exame
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