Quase metade das vítimas fatais de dengue são idosos

30 abril, 2013


De janeiro a março de 2013, foram confirmados 369 casos de dengue em Pernambuco. O número é 95% menor que o registrado no mesmo período do ano passado. Mesmo assim, o alerta do Ministério da Saúde é para os casos de idosos que contraem a doença e morrem. Os dados apontam que 42% das pessoas que morreram com dengue em 2012 tinham mais de 60 anos. 

Quando a dengue ataca, o organismo de pessoas mais velhas não reage da mesma forma do que o dos mais jovens, o que pode agravar a doença. Assim que os primeiros sintomas da doença se manifestam, os médicos aconselham a procurar um hospital.
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Juvam vai às casas combater focos da dengue

29 abril, 2013



Em um trabalho inédito, o Poder Judiciário de Mato Grosso está indo a campo para combater a proliferação do mosquito Aedes aegypit, transmissor da dengue. Desde a última segunda-feira, equipes do Juizado Volante Ambiental de Cuiabá (Juvam) visitam os pontos mais críticos de foco da doença.

O coordenador do Juvam, juiz Rodrigo Curvo, explica que este trabalho começou depois que o Judiciário foi acionado pela prefeitura, por meio de seus fiscais ambientais, diante da dificuldade de fazer os proprietários de imóveis irregulares a cumprir a lei. “Daí surgiu essa parceria entre Juvam, Prefeitura e Polícia Ambiental”.

As reclamações geraram as audiências de conciliação entre cada proprietário e um procurador do município. Para começar as intimações para as audiências, o Juvam solicitou à Vigilância Sanitária informações sobre os 50 pontos mais críticos de uma lista de 600 imóveis já autuados pelo órgão.

“A gente espera que em 45 dias já tenhamos intimado todo esse pessoal e feito as conciliações com sucesso. Esse é um trabalho de conscientização, mas também de repressão”, observa o conciliador Alexandre Corbelino.

No Juizado, os donos dos terrenos mal cuidados assinam um Termo de Infração se comprometendo a limpar os imóveis e a manter os cuidados. Eles recebem um prazo para a retirada do lixo, mato ou entulho e um tempo maior para a construção de calçadas e muros. Depois disso, têm que comprovar com registros fotográficos que se adequaram.

Caso cumpram as determinações nenhuma punição é imposta, mas se houver resistência eles são multados. Segundo o fiscal do meio ambiente Veríssimo Lemes do Nascimento a multa pode variar entre 300 UPFs e 50 mil UPFs. “São valores que variam hoje entre R$ 6 mil e R$ 1,5 milhão”, frisa.

Só no bairro Cidade Verde, por exemplo, foram encontrados diversos pontos críticos. São casas abandonadas que viraram depósito de lixo e terrenos onde pneus estão amontoados a céu aberto. As situações foram denunciadas pelos próprios vizinhos que estão preocupados com a situação, pois os recipientes ali encontrados armazenam água da chuva e se tornaram ambiente propício para a proliferação da larva do mosquito transmissor da doença.

O balconista de farmácia Edson Braga dos Santos tem parentes na região e atesta o medo dos moradores com a quantidade de focos e casos da doença. Com a filha no colo ele revela que vê bastante mosquito nas redondezas. “A gente tem medo porque tem criança e idosos em casa. É um perigo porque faz mais de ano que esta casa está nesta situação”, contou.

O borracheiro Milton Pires da Silva, do mesmo bairro, é uma das pessoas que receberam a visita do Juvam e se comprometeram a abrigar os pneus da sua borracharia em local apropriado. O trabalhador contou que há dez anos queimava pneu, mas que já se conscientizou.

Segundo ele, quando não tem mais condições de uso os pneus são levados para o lixão para ser esmagado e ter descarte recomendado. “Eu só deixo esses que estão aqui porque são meia-vida. Mas agora vou recolhê-los para dentro de algum cômodo vazio na minha casa”, informou
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Dengue sem controle mata mais duas pessoas em Minas Gerais

28 abril, 2013

A dengue causou mais duas mortes em Minas nesta semana, elevando para 51 o número de óbitos este ano. Uma mulher de 30 anos morreu em Muriaé, na Zona da Mata, e outra, de 27, em Contagem, na Grande BH. Em uma semana, os casos confirmados da doença aumentaram 13.488, passando de 64.238 para 77.726. Segundo o balanço divulgado ontem pela Secretaria de Estado de Saúde, em menos de quatro meses houve aumento de 283% nas mortes em relação a todo o ano passado (18 mortes de janeiro a dezembro de 2012 e 51 de janeiro até ontem). Em 116 dias, os casos confirmados já são 351% a mais do que em 2012. A situação só não é pior do que em 2010, quando houve a maior epidemia, com 194.636 casos confirmados e 106 mortes.

A Secretaria Municipal de Saúde divulgou balanço também sobre a doença em BH, sem registro de mortes na semana, permanecendo em três. O número de casos confirmados aumentou 2.607 em uma semana, de 13.334 para 15.941. Os números servem de alerta para os mineiros. Segundo pesquisas recentes, mais de 80% dos focos do mosquito Aedes aegypti estão nas casas. Por isso, a importância de não deixar água parada. Até o fim do ano, a situação pode piorar, pois entre novembro e maio historicamente existe maior concentração de número de casos notificados em função das condições climáticas favoráveis.

Em Belo Horizonte, as atenções estão voltadas para a Região Nordeste (3.739 casos confirmados), seguida pela Norte (3.226) e Venda Nova (2.165). A Secretaria de Saúde disse ter ampliado o número de centros de saúde abertos nos fins de semana. Hoje e amanhã, serão 20 unidades de atenção primária: centros de saúde Santa Rita de Cássia e Nossa Senhora de Fátima (Centro-Sul); Pompeia (Leste); Olavo Albino, Maria Goretti, São Paulo e Marcelo Pontel (Nordeste); Carlos Prates (Noroeste); Providência e Floramar (Norte); Santa Terezinha (Pampulha); Minas Caixa e Lagoa (Venda Nova). Os centros de saúde Vila Cemig e Diamante (Barreiro); Paraíso (Leste); Alcides Lins (Nordeste); Noraldino de Lima, Cícero Idelfonso e Salgado Filho (Oeste) funcionam somente aos sábados. As unidades vão atender exclusivamente pacientes com suspeita de dengue.

Para tentar conscientizar a população, técnicos da saúde vão visitar os bairros de maior incidência da doença ou com riscos de transmissão. A partir das 14h de segunda-feira, eles farão panfletagem no Bairro Granja de Freitas, na Região Leste. Na terça, vão aos bairros Jonas Veiga e Pirineus, também na Leste. A mobilização se estende por vários outros bairros da capital durante a semana.

Mutirões de limpeza têm sido outra arma contra a dengue na capital. A Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) já fez 84 mutirões em todas as regionais da cidade e recolheu 539 toneladas de materiais e 5.309 pneus, que podem acumular água parada.



Pedro Ferreira


Esta matéria tem: (3) comentários
Autor: Elanir Toledo
Números, estatísticas, e na prática um Deus me ajude porque se vai ao Posto de Saúde espera-se três horas e ai manda pra UPA onde se fica por mais de 6 horas e então a gente desiste. Más já entramos para a estatística. Salvem nossa saúde!| Denuncie |
Autor: Anivaldo Costa
Entrei no site da PBH para denunciar um vizinho que mantém a piscina com pouca água , suja e parada. Recebi da Ouvidoria que eu tinha que registrar a reclamação presencialmente....Desisti....... Esta é a MINAS GERAIS SEM GOVERNO!| Denuncie |
Autor: Paulo Barbosa
Um epidemia, que poderia ser totalmente sanada, se o governo cumprisse com sua parte e sensibiliza-se a população para manter seus quintais limpos, caixas d'água tampadas e descarta-se todos os materiais inservíveis. Pelo visto o mosquito venceu o famoso "choque de gestão", propalado aos 4 quantos.

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Moradora picha muro para alertar população sobre a dengue em Bauru

27 abril, 2013

Apesar da confirmação de mais 160 casos de dengue só na quinta-feira (25), ainda há moradores que não se conscientizam da epidemia de dengue em Bauru (SP). Até agora, a cidade registra mais de 3 mil casos da doença e duas pessoas já morreram. Preocupada com o descaso da população, uma moradora resolveu pichar o próprio muro em uma tentativa desesperada para conscientizar as pessoas.


Moradora de Bauru pichou o muro para conscientizar a população sobre a dengue (Foto: Reprodução/TV Tem)
Moradora de Bauru pichou o muro para conscientizar população sobre a dengue (Foto: Reprodução/TV Tem)




















“Quantas pessoas terão que morrer para que você limpe o seu quintal?”. É o que diz o manifesto de Maria Inês Faneco.
A ambulante não usa apenas tinta pra combater a dengue, ela também costuma recolher o lixo que é jogado na praça em frente à sua casa e que pode dar origem a novos criadouros do mosquito. “As pessoas não limpam e não fazem o trabalho de casa. A partir do momento em que você coloca uma imagem na parede, as pessoas acordam. O simples fato de procurar um lugar para jogar o lixo já é uma grande coisa”, explica a ambulante.
Foco de dengue e mau cheiro
Já na Vila Dutra, os vizinhos estão indignados com a falta de consciência de uma proprietária de um imóvel da região. Há três anos, eles lutam para a prefeitura tome uma atitude a respeito da casa que, além de abrigar diversos focos de dengue, também se tornou um local insalubre onde vivem diversos animais.

De acordo com a coordenadora do departamento de saúde coletiva de Bauru, o imóvel já foi verificado e autuado. “Nós já fomos até o local e a parte administrativa do processo correu e já está com multa. Porém, nós detectamos também que o acúmulo é um problema social e encaminhamos o caso à Sebes, ou seja, a pessoa já é cadastrada e algumas ações são feitas com ela”, explica Heloísa Lombardi.
Nesse tipo de caso, em que o morador não colabora, a prefeitura pode recorrer à segurança pública para que agentes de saúde entrem no imóvel e façam a limpeza mesmo sem autorização do dono.
Em nota, a Secretaria do Bem Estar Social informou que irá enviar uma equipe no imóvel na tarde desta sexta-feira (26), para avaliar a situação e consequentemente definir o que será feito.
Casa na Vila Dutra é alvo de reclamação de vizinhos (Foto: Reprodução/TV Tem)
Casa na Vila Dutra é alvo de reclamação de vizinhos (Foto: Reprodução/TV Tem)



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Fim dos sintomas da dengue


O Hospital de Medicina Alternativa (HMA) está disponibilizando para municípios com altos índices de dengue em Goiás doses de um remédio homeopático que ameniza as fortes dores e a indisposição causada pela doença. O medicamento é produzido à base de plantas, fósforo e Crotalus horridusch (veneno de cobra cascavel), mas não substitui e não é considerado como vacina. Ele foi testado e existe no País há cinco anos, a cidade de Ribeirão Preto-SP foi pioneira no tratamento homeopático da doença. Resultados do Projeto Dengue e Homeopatia já estão sendo vistos nos municípios goianos. Senador Canedo, por exemplo, até agora usou 40% da remessa recebida no início de março, o que demonstra a aceitação da população ao medicamento.
O diretor do HMA, Nestor Carvalho Furtado, esclarece como o remédio pode auxiliar no combate à dengue. “Estamos produzindo o remédio aqui no hospital. Ele é fruto de experimentos feitos inicialmente em Ribeirão Preto. Em Goiás, o primeiro local a aderir foi o município de Iporá, que tinha índices altos de dengue”. Para o médico, a adesão dos municípios será gradativa. “Convidamos as pessoas específicas de cada local para uma reunião técnica, várias entidades participaram. Cerca de 45 cidades no Estado estavam com risco de epidemia, participaram 35 representantes na reunião, destes, 21 agora fazem parte do projeto e assinaram  um termo de adesão”, diz.
Segundo Nestor, o medicamento não pode ser confundido ou tratado como vacina contra a dengue. “É um tratamento de suporte contra a doença, não deve também servir para substituir as precauções indicadas pelo Ministério da Saúde, essas continuam sendo as mesmas. As experiências que já tivemos mostram que diminuem sim o número de casos graves da dengue nos municípios que  usaram o remédio há mais tempo, como no Rio de Janeiro”, ressalta.
Os  municípios que ainda não aderiram ao projeto podem voltar atrás a qualquer momento. O diretor do HMA informou ainda que várias cidades do Estado estão buscando pelo medicamento. “Já temos novos pedidos e estamos nos preparando para atender uma maior demanda, no segundo semestre deste ano”, diz. Ele também explica que a distribuição foi baseada de acordo com a população do município. “A distribuição aqui foi baseada na população. Caldas Novas, por exemplo, tem 75 mil habitantes, a quantidade de frascos enviada é compatível. Cada vidro do remédio homeopático pode atender até 300 pessoas”, esclarece. Na reunião feita com os municípios, Nestor disse ter esclarecido como o medicamento homeopático deve ser conservado, transportado e como administrar as gotas, orientações gerais, para não haver erros. Segundo ele, também estão preenchendo uma ficha com nome, sexo e idade, para controle dos resultados do projeto.  
O medicamento não tem contraindicações, pelo contrário, pode ser ingerido por crianças recém-nascidas, idosos, gestantes, enfim. Quanto à distribuição nos municípios, o médico disse ser uma questão particular de cada localidade. Ele também ressalta que o  medicamento só poderá ser utilizado caso seja prescrito pelo médico ou haja avaliação e explicação de uso por parte deste. O custo de produção do medicamento é de R$ 1,70 por frasco. Segundo Nestor, esse preço é considerado baixo se relacionar o custo/benefício do remédio. As experiências positivas nos outros Estados demonstram isso. Os valores gastos pelo governo com internação e tratamentos longos de casos de dengue mais grave são bem mais altos. “Só em Caldas, por exemplo, eram 150 casos de dengue por dia”, ressalta o médico.
O Projeto Dengue e Homeopatia é  uma parceria entre as Superintendências de Gerenciamento das Unidades Assistenciais de Saúde (Sunas) de Política de Atenção Integral à Saúde (Spais), do HMA e unidades da SES-GO.
municípios
A gerente de Atenção Básica do município de Senador Canedo, um dos que receberam um número grande do remédio, diz já estar satisfeita com os resultados. “ Já estamos com 40% da medicação usada, a população está procurando muito, os veículos de comunicação divulgaram e as pessoas estão vindo. Fora isso também estamos levando o medicamento à população e fazendo uma espécie de campanha, sabemos que não se trata de vacina, no entanto é uma ótima forma de auxílio no tratamento. Formamos postos volantes até a noite nas unidades de saúde básica. Recebemos o remédio no início do mês de março”, diz. Em Goiânia, a chefe da vigilância em saúde da Secretaria Municipal de Saúde, Flúvia Amorim, diz que o medicamento não vai ser aderido como um novo tratamento na capital sem um estudo local. “É preciso ter a certeza de que pra esse medicamento há um resultado bom. É preciso fazer avaliações para que ele seja utilizado. Cada município tem características próprias que devem ser consideradas”, diz.
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Sindacs-Pe representa ASACEs e ACSs?

26 abril, 2013

O que esperar da inercia do SINDACS que diz representar as categorias dos ACSs e ASACEs, aqui em Recife? Estamos ao final de Abril onde as demais categorias de funcionários da PCR já entregaram as suas pautas de reivindicações, enquanto que, nem tivemos nenhuma assembleia da categoria para definimos tais pautas.Em seu site "http://www.sindacspe.org.br/ " você não tem nenhuma informação referentes ao PCCV desde o ano passado na gestão do Prefeito João da Costa.Ninguém fala sobre a falta de plano de saúde para os funcionários, uma vez que no Saúde Recife continua suspenso a adesão.Eu mesmo trabalho desde 2008 sem a cobertura de um plano de saúde, quando se faz necessário devido ao material e áreas insalubres em que trabalhamos.Na verdade o Sindacs-Pe esta totalmente dividido e desde o inicio do ano, com a mudança de gestão, interesses políticos e particulares deixam a categoria relegada a terceiro plano.Reuniões e assembleias marcadas de última hora só me leva a crer que decisões politicas já foram tomadas por este sindicato que há muito não me representa em nada.
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SINDACS CONVOCA ACS E ASACE

24 abril, 2013

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Saiba como diferenciar a gripe da dengue


Apesar de serem duas doenças virais bem diferentes, muita gente ainda confunde os sintomas da duas
MICHELI NUNES
micheli.nunes@diariosp.com.br


Dengue e gripe são duas doenças virais prostrantes, que causam debilitação Com o alto número de casos de dengue registrados nos últimos dias associado à mudança de estação – que  sempre traz  uma temporada de gripe – os especialistas se preocupam com  diagnósticos errados, que podem piorar a situação do doente. Afinal, dengue e gripe são duas doenças virais prostrantes, que causam debilitação e, se não devidamente cuidadas, podem levar à morte.
Apesar da grande confusão na cabeça das pessoas em relação aos sintomas parecidos, Raquel Muarrek, infectologista do Hospital e Maternidade São Luiz, diz que isso não deveria acontecer. “A dengue não possui quadro respiratório e tem sintomas distintos da gripe, que é mais semelhante ao resfriado”, explica a médica.
Já Cláudio Gonsalez, infectologista chefe do Hospital Villa-Lobos, explica que a confusão acontece e alerta que as duas doenças podem ocorrer ao mesmo tempo, tornando o diagnóstico mais difícil. “É possível ter dengue e um quadro de gripe na mesma época, já que a imunidade fica mais baixa quando se está gripado. Um diagnóstico preciso só pode ser feito através de exames sorológicos”, afirma ele, que lista os sintomas característicos de ambas.

Os médicos contam que, em ambos os casos, a ingestão de ácido acetilsalicílico, substância encontrada em diversos analgésicos, pode ser perigosa. “Além de alterar a espessura do sangue, facilitando hemorragias, o medicamento pode prejudicar o fígado e levar a quadros hepáticos severos”, ressalta Cláudio.


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Inhame e Cará pra curar a Dengue

Com relação a esta postagem no face:



Cará

Benefícios


Rico em amido
Rica fonte de beta-caroteno
Boa fonte de vitaminas C e do complexo B
Contém cálcio, fósforo e ferro
O inhame é um alimento especialmente recomendado na prevenção de doenças como dengue,malária e febre amarela.

Inconvenientes


Estraga rapidamente
Algumas variedades são tóxicas.
O nome científico do cará é Dioscorea alata L. Ao que tudo indica o nome deste tubérculo é derivado da palavra senegalesa ñam, que significa ''para comer''. Ele foi trazido para o Brasil das ilhas de Cabo Verde e São Tomé ainda no período colonial e se adaptou muito bem ao nosso clima . O alto teor de amido e vitaminas do complexo B conferem ao inhame a fama de ser um alimento altamente energético.
Em termos medicinais o inhame é considerado um poderoso depurativo do sangue e, de acordo com o Estudo Nacional da Despesa Familiar realizado pelo IBGE, é recomendado também na prevenção da malária, do dengue e da febre amarela. Além disso, ele fortalece o sistema imunológico e aumenta a fertilidade nas mulheres. Todas as partes do vegetal podem ser consumidas: o tubérculo, as folhas e os talos.
O tubérculo, comum em supermercados, pode ser consumido cozido, como uma alternativa à batata, ou na forma de purês e sopas cremosas. O inhame descascado é branco e tem uma consistência muito firme, mas após ser cozido fica com um tom levemente azulado e torna-se macio.
Existe uma grande variedade de inhames, entre as quais o inhame-branco, o inhame-bravo, o inhame-cigarra, o inhame-da-china (também chamado de inhame-cará) e o inhame-taioba. O inhame-gigante, nativo da África, é raro e pode chegar a pesar 45 kg. Algumas pessoas confundem o inhame com um outro tubérculo rico em amido - o cará. entretanto tratam-se de dois tubérculos distintos.
cará já era conhecido nas Américas quando os portugueses aqui chegaram. Da mesma forma que o inhame, o cará é um alimento altamente energético, rico em carboidratos e, por isso, um dos tubérculos preferidos dos adeptos de dietas vegetarianas.
Existem inúmeras variedades de cará, e entre as mais conhecidas destacam-se:
Cará-pedra
Cará-do-mato
Cará-do-ar
Cará-açu
Cará-da-terra
Cará-de-caboclo
Cará-de-sapateiro
Cará-do-campo
Cará-inhame
Deve-se ter especial atenção com as espécies de procedência duvidosa, pois algumas delas são venenosas, podendo causar graves danos à saúde e até a morte.
No Nordeste brasileiro, costuma-se comer o inhame ou o cará cozidos e com um pouco de mel ou melado no café da manhã.

É bom para


Pessoas com alto gasto energético, porque é um alimento calórico, com a vantagem de ser de digestão fácil e rápida.
Macio, é indicado a bebês, idosos e convalescentes.

Não é bom para


Quem faz regime - deve consumir pouco, pois é rico em carboidratos e calórico.
Pessoas com obstipação intestinal precisam combiná-lo com salada de folhas (tem pouca fibra).
É encontrado nos mercados municipais, feiras livres e supermercados. Pesa em geral entre 300 e 500g, mas pode ser encontrado nas ''Casas do Norte'' em tamanhos grandes (mas de 2 quilos). A coloração tem de ser marrom uniforme. É oblongo e possui filamentos dispersos na superfície.
Deve estar bem firme e sem danos na casca - talhos na superfície podem expor a polpa úmida, alojar fungos e favorecer o apodrecimento precoce. Evite também se estiver com as extremidades ocas ou amolecidas. Conserva-se por longo tempo à temperatura ambiente em local seco e arejado, protegido da luz.

Como se prepara


Pode ser consumido frito ou assado. Cozinhe-o com ou sem casca. Mantendo a casca na cocção, nutrientes como vitaminas e minerais hidrossolúveis não se perdem. Após descascar, deixe-o imerso em água com vinagre para não escurecer. Ao cozinhar, apenas cubra com água fervente salgada.
Cortado em cubos de 2 por 2 centímetros, cozinhar em 6 minutos, portanto, em sopas, não misture com cenoura, por exemplo, que demora mais para cozinhar. Ao cozinhar inteiro, verifique com o garfo se já está macio. Após esfriar, puxe a casca com faca. Cozido, pode ser fritado, refogado ou passado em manteiga ou azeite e servido polvilhado com ervas.

Do Recôncavo


Cooperativa e novas técnicas abrem mercado para inhame do Recôn
Uma atividade de tradição familiar no Recôncavo baiano está ganhando força e melhorando a qualidade de vida dos agricultores locais. Desde 1997, com a criação da Cooperrecôncavo, instalada em Maragogipe, a produção de inhame na região aumentou mais de 15 vezes com a adoção de técnicas mais modernas de plantio e com a garantia de comercialização através da cooperativa.
De acordo com Ramiro Augusto Magalhães Passos, gerente regional da EBDA (Empresa Baiana de Desenvolvimento Agropecuário) em Cruz das Almas, ''a empresa começou a fazer um trabalho junto aos produtores e fortaleceu bem o trabalho de assistência técnica a partir de 1999, quando passou de uma área de 200 hectares para 700 hectares plantados, elevando não só a área plantada como a quantidade de toneladas produzida''. A EBDA é uma das parceiras na criação da cooperativa.
Ramiro Passos destacou que o trabalho desenvolvido por técnicos da EBDA junto à cooperativa para ajudar os agricultores a incrementar a sua produção vem dando um bom resultado. Quem atesta é o produtor Glicério Pereira Barros, 54 anos, que considera a criação da cooperativa muito boa. ''Ela foi buscar o empréstimo para aumentar a nossa produção, que era pequena e aumentou bastante. Isso foi bom porque a gente produzindo mais pode ajudar mais a família'', disse.
Desde criança seu Glicério conhece o cultivo do inhame e agora está aprendendo a aumentar a sua produtividade e melhorar a qualidade de seu produto. ''Os técnicos da EBDA sempre dão orientações sobre o modo de plantar, porque antes a gente plantava de um jeito e hoje em dia estamos fazendo isso melhor'', contou.
O produtor César Vila Verde, 29 anos, disse que o apoio constante da EBDA e dos técnicos da cooperativa está orientando o produtor a obter uma melhor produção. ''Mudamos a forma de produzir e com isso a nossa produção aumentou em mais de 100%. Antigamente, a região plantava menos. Hoje, com a cooperativa incentivando, os produtores estão plantando mais porque têm a garantia da comercialização e conseqüentemente o retorno em matéria de valor, pois a cooperativa foi buscar novos mercados, inclusive o internacional'', ressaltou.
Ele disse que, além de uma melhoria na qualidade de vida dos produtores de inhame da região, o aumento da produção ocasionado pela introdução do trabalho cooperativado também está evitando o êxodo da população em busca de emprego em outras cidades. ''As pessoas hoje têm estabilidade, estão se desenvolvendo e os filhos dos produtores vão estudar na cidade, tanto em Cruz das Almas, quanto em Maragogipe. Antes não se via isso'', afirmou.

Exportação


O trabalho que vem sendo desenvolvido pela Cooperrecôncavo com o apoio técnico da EBDA está assegurando ao inhame ’made in Bahia’ espaço até mesmo no mercado internacional. ''Exportamos para a França, a Inglaterra e estamos mantendo contatos para exportar para os Estados Unidos'', disse o vice-presidente da cooperativa, Raimundo Barros Bury.
Ele destacou que está havendo um incremento nas exportações, ''pois inicialmente mandávamos um contêiner por mês e agora estamos mandando cerca de três''. Somente para a França são enviadas mensalmente 23 toneladas, mas o inhame baiano também está sendo vendido para estados como Pernambuco, Alagoas e Sergipe.
Raimundo Bury ressaltou que apoio do governo estadual tem sido muito importante para os produtores. ''O governo está realmente incentivando o nosso trabalho, nos deu um galpão e um trator. Através da EBDA, está fazendo um trabalho excelente, nos ajudando muito na parte técnico.
A produção esperada na próxima safra é de 15.225 toneladas, sendo que 20% deverá ser exportada. Para o produtor Paulo José Vitena, o sabor da variedade cultivada na região é o grande diferencial para que o inhame baiano esteja conquistando novos mercados. ''O tipo cultivado na região é o inhame cará da costa, porque foi o que mais se adaptou ao nosso clima e à nossa maneira de plantar'', ressaltou Vitena, explicando ainda que o cará da costa não tem fiações e é mais macio do que outras variedades.
Com uma área de produção de 1.366 hectares, a Cooperrecôncavo beneficia indiretamente 1.154 produtores e conta com 316 cooperados estabelecidos principalmente em Maragogipe, São Félix, São Felipe e Cruz das Almas. A maioria é formada por pequenos arrendatários, mas há também os que são donos de suas próprias terras.

Benefícios


O inhame (Colocasia esculenta) é conhecido em vários países do mundo por suas propriedades medicinais de alto poder curativo, sendo citado em diversos livros sagrados e clássicos médicos de todos os tempos.
De grande poder desintoxicante e depurativo, o inhame apresenta ainda propriedades medicinais que lhe atribuem o status de remédio em alguns países do oriente, sendo recomendado para o tratamento de doenças como reumatismo, artrite, ácido úrico, inflamações em geral, viroses e micoses.
O inhame possui ainda a propriedade de restaurar e manter o sistema imunológico saudável e resistente. Na África, foi constatado que o tubérculo é responsável pelo aumento da fertilidade das mulheres que o consomem habitualmente.

Citricultura


Os excelentes resultados obtidos através do trabalho cooperativado vêm inspirando outros setores da agricultura na região. No início deste mês, citricultores, autoridades políticas, estudantes e membros de diversas instituições dos oito municípios produtores de laranja no Recôncavo baiano se reuniram no I Seminário de Integração do Cooperativismo da Citricultura do Recôncavo Baiano para discutir a proposta de criação para uma cooperativa de citricultores.
O evento foi o primeiro passo para tentar fortalecer essa atividade que é a base de sustentação econômica dos lavradores da região. ''Tínhamos por obrigação estimular a formação de cooperativas a fim de que os lavradores tenham meios de conquistar maior facilidade em tecnologia, apoio de instituições no sentido de criar meios que favoreçam o desenvolvimento e os conhecimentos de que eles tanto necessitam'', disse o presidente do Oceb (Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado da Bahia), Orlando Colavolpe.
''Queremos fazer com que essa cultura volte a florescer, trazendo maior aporte financeiro não só para eles, mas em forma de tributos para o município e, ao mesmo tempo, diminuindo a dependência de empregos, para que eles mesmos sejam os gestores das propriedades que possuem, mas que no momento estão em dificuldade financeira e de produção'', destacou Colavolpe.
Para a secretária de Agricultura do município de Cabaceiras do Paraguassu, Adaildes Jesus da Silva, que participou do evento, a realização desse seminário é de extrema importância. ''Apresentamos produtores que têm uma série de dificuldades no cultivo e comercialização de sua colheita e acho que se eles encontrarem esses incentivos com a fundação dessa cooperativa central vai ser muito melhor para que eles possam escoar a sua produção com melhores preços'', observou.
Durante as palestras, foram tratados temas que mostraram a necessidade da formação das cooperativas, bem como a importância dos conhecimentos científicos na área de agricultura para que os agricultores possam usufruir da terra não só o seu sustento, mas o bem-estar de suas famílias e do seu município.
Orlando Colavolpe prevê que, após a realização desse primeiro seminário, ''certamente uma carta de intenção será feita no sentido de que se comecem de imediato os trabalhos de formação de cooperativas. Tenho certeza de que esse passo inicial vai ter continuidade''.
Fonte: www.herbario.com.br
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Dengue é 12 vezes mais perigosa para idosos

23 abril, 2013


Pessoas com idade acima de 60 anos têm 12 vezes mais risco de morrer por dengue do que as de outras faixas etárias.
Do total de óbitos registrados nos primeiros três meses deste ano (132), 42% foram de integrantes deste grupo, segundo levantamento do Ministério da Saúde.
Devido a esta vulnerabilidade, o Ministério da Saúde alerta aos idosos a procurarem os serviços de saúde assim que surgirem os primeiros sinais da doença.
"As causas desta condição de risco não estão completamente esclarecidas, mas podem estar relacionadas com a maior prevalência, nesta faixa etária, de doenças crônicas, como cardíacas, diabetes, entre outras", observa o secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.
Os sintomas mais comuns da dengue são febre, dor de cabeça - algumas vezes mais localizada no fundo dos olhos - e dores nas articulações.
"Se a pessoa com a doença apresentar dores abdominais e vômitos persistentes, deve buscar imediatamente um serviço de saúde porque estes são sinais de agravamento. Também é fundamental não tomar remédio que tenha em sua composição o ácido acetil salicílico (AAS, aspirina e outros) e se hidratar com água, sucos e água de coco", aconselha Jarbas Barbosa.
Mapa da dengue
Nos três primeiros meses deste ano, 11 estados brasileiros apresentaram alta incidência de dengue e concentraram 74,5% dos casos notificados ao Ministério da Saúde.
De 1º de janeiro a 30 de março, os estados de Rondônia,Acre, Amazonas, Tocantins, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás registraram índices que vão de 305 até 3.105 casos por 100 mil habitantes.
O Ministério da Saúde considera três níveis de incidência de dengue: baixa (até 100 casos por 100 mil habitantes), média (de 101 a 300 casos) e alta (acima de 300). A média nacional é de 368,2 casos/100 mil habitantes.
Em números absolutos, os 11 estados registraram 532.107 casos suspeitos, o equivalente a 74,5% do total das notificações em todo o país, ou seja, 714.226. Do total de casos suspeitos notificados neste ano, 83.768 já foram descartados.
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Pacientes optam pela homeopatia como tratamento contra a dengue

22 abril, 2013


Várias cidades da Baixada Santista vivem uma epidemia da doença.
Deve-se sempre procurar um médico antes de usar qualquer medicamento.


Várias cidades da Baixada Santista vivem uma epidemia de dengue. Já são mais de 13 mil casos confirmados. Com isso, há muitas pessoas procurando atendimento médico nas Unidades Básicas de Saúde e hospitais. A maior preocupação é com a complicação da doença, que pode evoluir para a forma hemorrágica. Além dos remédios tradicionais que são recomendados para quem está com dengue, alguns pacientes estão procurando também a homeopatia.
Ao ser contaminado pela dengue, o cabeleireiro Arnóbio Batista dos Santos mal conseguia se levantar da cama. Para combater os efeitos da doença ele optou pela homeopatia. “Dor no corpo, coçando o corpo, dor de cabeça, febre, frio e dor nas juntas. Depois que eu tomei a dose única em jejum, após quatro horas eu me levantei e fiquei bom. Dois dias depois eu já estava trabalhando com a saúde perfeita”, afirma Arnóbio.
A homeopatia é um tipo de tratamento na medicina conhecido em todo país, e vem sendo um aliado de especialistas para cuidar de pacientes infectados pela dengue. A médica clínica geral e homeopata Selma Freire defende o uso deste tipo de tratamento para os casos de dengue. Principalmente quando a população enfrenta uma epidemia. “Os pacientes apresentam sintomas semelhantes, como dor de cabeça, febre intensa, calafrio e náuseas. São quatro vírus circulando, não obrigatoriamente todos os pacientes vão apresentar os mesmos sintomas. Como a homeopatia é um tratamento individualizado, ela respeita muito os sintomas que o paciente apresenta, mas nem sempre é o mesmo medicamento”, explica a médica.
Outra alternativa para o tratamento de dengue é um medicamento que consiste em três substâncias. Uma delas é extraída do veneno da cobra cascavel. O produto foi liberado pelo Ministério da Saúde em 2007. “Na dengue você tem que fazer um diagnóstico, tem que fazer exames complementares, pedir um hemograma, ver como é que está o quadro do paciente e hidratar bastante. O médico, que é alopata e depois de cinco anos virou homeopata, tem que ter essa noção de tratar o doente e complementar com a homeopatia”, ressalta a médica.
A medicação pode ser encontrada em farmácias com fabricação, em laboratório ou com a fórmula manipulada. A vantagem deste caso é o preço, que cai pela metade. É importante ressaltar que a pessoa que apresentar algum sintoma de dengue deve sempre procurar um médico antes de usar qualquer medicamento, inclusive os homeopáticos. A homeopatia foi incluída no Sistema Único de Saúde em 2006.

Do G1 Santos
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AGENTE DE SAÚDE MORRE APÓS SER ATINGIDA POR BALA PERDIDA.


A agente de saúde Maria da Conceição Azevedo Medeiros, 53, morreu ao ser atingida por uma bala perdida no bairro Campo Alto, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte-MG. Ela passava por uma praça quando um homem e dois adolescentes atiraram contra outro homem, que morreu no local.
O motivo do tiroteio seria a disputa pelo controle do tráfico de drogas na região. Ontem, traficantes decretaram toque de recolher aos comerciantes, devido à morte do comparsa.
 Segundo a Polícia Militar (PM), o alvo dos criminosos era Claudiney Rodrigo da Silva, 29, o Teco. Mas uma das balas também acertou Maria da Conceição.
 Os suspeitos do crime foram encontrados em uma casa no bairro Petrolândia. Vinícius Tiago Zacarias, 18, e os dois adolescentes de 17 anos foram flagrados com quatro armas e munições, além de cocaína e dos carros usados no ataque.
 Segundo o delegado Daniel de Carvalho Isidório, Teco seria morador da Vila Beija-Flor, enquanto os suspeitos integrariam a quadrilha do Tropical/Petrolândia. Os adolescentes responderão pelos atos infracionais análogos aos crimes de tráfico, associação para o tráfico, homicídio qualificado, adulteração de veículo e porte de arma de fogo. Já Zacarias vai responder pelos mesmos crimes e, também, por corrupção de menores.
 Industrial São Luiz. Na tarde de ontem, traficantes aliados a Teco mandaram os comerciantes abaixarem as portas, na rua Simonésia, no bairro Industrial São Luiz. Em duas escolas, não houve aula. Muitos moradores preferiram ficar em silêncio, com medo de represálias. Dezenas de viaturas da PM tomaram as ruas, e, até o fechamento desta edição, não houve incidentes. (Com Ricardo Vasconcelos)

Publicado no Jornal O TEMPO em 19/04/2013
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Saúde elege bocas de lobo como vilãs no combate a dengue

21 abril, 2013

F.L. Piton / A Cidade
 Vigilância Epidemiológica alerta: bocas de lobo entupidas podem se tornar verdadeiras vilãs no combate a dengue. Cheias de garrafas plásticas, potes e materiais que acumulam água, elas se transformam em criadouros perfeitos do mosquito Aedes aegypti que, desde o começo do ano, já transmitiu a dengue a 3.409 pessoas em Ribeirão Preto. Responsável pela limpeza dos bueiros, a prefeitura diz que faz a parte dela.
A diretora da vigilância, Maria Luiza Santa Maria, explica que as bocas de lobo sujas são perfeitas para os mosquitos, que preferem água parada e limpa.
Tendo como exemplo a situação do bairro Cândido Portinari (zona Leste), onde foram confirmados um grande número de casos, Maria Luiza explica que a situação do bairro era complicada. “Nesse bairro as bocas de lobo estavam sujas e teve de ser retirada uma grande quantidade de garrafas. O mosquito se cria naquela água parada. Se a população não jogasse o lixo ali, obstruindo o local, isso não aconteceria”, explica a diretora.
Problema comum
Porém, andando por Ribeirão, se constata que o problema não fica só na zona Leste. Na avenida Patriarca (zona Oeste) três bocas de lobo, todas com as tampas quebradas, acumulam grande quantidade de lixo.
No cruzamento da rua Gonçalves Magalhães com a avenida Patriarca, a boca de lobo entupida acumula muita água de um vazamento.
Na rua Júlio Ribeiro, no Jardim Piratininga, em frente à casa do carpinteiro Marcelo dos Santos, 21 anos, duas bocas de lobo estão entupidas há um mês. “A gente sabe do perigo da dengue. Acontece que outras pessoas vem sujar, eles trazem materiais em carriolas e vão jogando nos terrenos e nas ruas e entope tudo”, diz.
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Pesquisa traça história evolutiva do vírus da dengue tipo 2 no Brasil

19 abril, 2013


Uma pesquisa publicada na revista PLoS One mapeou, no Brasil, a história evolutiva do sorotipo 2 do vírus da dengue (DENV-2) – uma das quatro espécies transmitidas ao homem pelo mosquito Aedes aegypti .
Os resultados revelam a circulação simultânea de diferentes linhagens de DENV-2 no país, o que pode estar associado a um maior número de surtos epidêmicos e de manifestações graves da doença quando comparado aos outros três sorotipos da dengue. A existência de uma maior variabilidade genética entre o DENV-2 também tem sido apontada como causa do insucesso em testes com vacinas.
Para mapear a diversidade filogenética e filogeográfica do vírus, ou seja, o caminho evolutivo trilhado em diferentes regiões do país, pesquisadores da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp), da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e do Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos, realizaram o sequenciamento completo de 12 amostras de DENV-2 de pacientes atendidos em São José do Rio Preto durante a epidemia de 2008. Os dados foram comparados com amostras de bancos de dados genéticos de dengue do Brasil e do mundo.
O trabalho foi coordenado por Mauricio Lacerda Nogueira, do Laboratório de Pesquisas em Virologia da Famerp, e contou com financiamento da FAPESP e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e apoio da Secretaria de Saúde de São José do Rio Preto e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) em Dengue.
“Dentro de cada uma das quatro espécies de vírus causadoras da dengue existem diferentes genótipos. Dentro de cada genótipo ainda há variações genéticas que chamamos de clados ou linhagens. Nossos dados mostram que três diferentes linhagens de DENV-2 entraram no Brasil nos últimos 30 anos e todas elas pertencem ao genótipo Americano/Asiático”, disse Nogueira.
Segundo o pesquisador, há ao todo seis diferentes genótipos do DENV-2. Vindo do Vietnã via Cuba, o genótipo Americano/Asiático predomina hoje em todo o continente americano. “O genótipo Americano existente na região originalmente foi expulso por uma versão do vírus oriunda da Ásia, mais agressiva e mais adaptada às condições epidemiológicas das Américas”, explicou.
As três diferentes linhagens de DENV-2 analisadas no estudo foram chamadas pelos pesquisadores de BR1, BR2 e BR3. Diferem geneticamente entre si por 37 alterações de aminoácidos. Essas variações, segundo Nogueira, encontram-se na região do genoma do vírus que mais interage com o sistema imunológico humano.
Os resultados divulgados na PLos One indicam que a primeira introdução do genótipo Americano/Asiático teria ocorrido entre 1988 e 1989, possivelmente no Rio de Janeiro. Essa linhagem, batizada de BR1,teria circulado continuamente em diferentes regiões do país por pelo menos 14 anos.
Entre 1998 e 2000 teria ocorrido a introdução da linhagem BR2, mais restrita à região Nordeste do país. Paralelamente, em 1999, o BR3 teria aparecido no Sudeste e, em 2001, na região Norte, causando grandes epidemias no Rio de Janeiro e em São Paulo entre 2007 e 2008 e superando as outras duas linhagens em termos de número de casos e de manifestações graves.
Presença constante
“Fizemos um estudo semelhante com o DENV-1, publicado em 2012 na revista Archives of Virology, no qual mostramos que, quando uma nova linhagem do vírus emergia, a anterior desaparecia completamente. Mas, no caso do DENV-2, existem períodos em que há dois clados diferentes circulando ao mesmo tempo no país, o que torna esse vírus mais perigoso. A maior variabilidade genética favorece epidemias”, disse Nogueira.
Não é por coincidência, afirmou o pesquisador, que o DENV-2 é há pelo menos dez anos uma presença constante no interior de São Paulo, enquanto os demais sorotipos causam epidemias em anos específicos e depois desaparecem por longos períodos. “Ao analisar os dados do Ministério da Saúde é possível detectar dengue do tipo 2 todos os anos no Brasil e em diferentes regiões”, disse.
Há alguns anos, o consenso entre os especialistas era de que, uma vez afetado por um sorotipo da dengue, o indivíduo ficaria imune àquela espécie do vírus, mesmo se infectado por diferentes genótipos e linhagens. Mas estudos recentes têm levantado novos questionamentos entre os cientistas.
Em artigo publicado na The Lancet em 2012, pesquisadores do laboratório Sanofi Pasteur reportaram o sucesso apenas parcial da vacina tetravalente contra a dengue testada em 4 mil crianças com idades entre 4 e 11 anos na Tailândia.
Entre os sorotipos DENV-1, DENV-3 e DENV-4, a taxa de eficiência ficou entre 60% e 90%. Mas o sorotipo DEN-2 resistiu quase que totalmente aos efeitos da vacina. Uma das razões apontadas no estudo seria a diferença entre os clados circulantes na população da Tailândia e os usados para fazer o imunizante.
Outros testes com a vacina da Sanofi estão em andamento em dez países da Ásia e da América Latina, entre eles o Brasil, com 31 mil crianças e adolescentes.
“Não sabemos se os resultados brasileiros serão parecidos com os da Tailândia. Pode ser, por exemplo, que aqui a vacina funcione contra o DENV-2 e não funcione contra o DENV-4. Precisamos de mais estudos para entender a evolução dos quatro sorotipos, as variações de linhagem e o quanto isso importa em termos de resposta imune, do número de casos e da gravidade da doença”, afirmou Nogueira.
Para o pesquisador, no entanto, o mais provável é que os resultados apontem para a necessidade de desenvolver vacinas específicas para cada país e para cada região.
“Temos de conhecer exatamente qual tipo de vírus está circulando em um local para saber o tipo de vacina que precisamos. Assim como não é possível fazer uma vacina genérica contra a gripe, talvez tenhamos que fazer vacinas diferentes contra a dengue. Mas precisamos de mais dados dos ensaios em andamento para saber ao certo”, ponderou.
Nogueira também coordena, com apoio da FAPESP e da prefeitura de São José do Rio Preto, um projeto de vigilância em dengue para acompanhar em tempo real o que acontece no município, que atualmente enfrenta uma forte epidemia.
“Já foram registrados mais de 8 mil casos somente em 2013 e nossos dados indicam que mais de 90% correspondem ao DENV-4, que aparentemente é menos agressivo. O número de casos graves não está sendo grande”, contou.
Entre 2009 e 2010, a região enfrentou uma epidemia de DENV-1 com mais de 20 mil casos. Com epidemias tão próximas causadas por diferentes vírus e a presença constante do DENV-2, o risco de a população sofrer infecções repetidas aumenta, o que eleva também o risco de manifestações graves, alertou o pesquisador.
Agência Fapesp
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Barretos obtém oito liminares para entrar em casas com risco de dengue

18 abril, 2013


Diante de uma epidemia de dengue, a Prefeitura de Barretos (SP) conseguiu nesta quinta-feira (18) autorização judicial para entrar em oito imóveis da cidade com suspeita de acumularem criadouros do mosquito Aedes aegypti. A liminar foi distribuída pela 1ª Vara Cível e refere-se a residências dos bairros Nova América, Cecap, São Salvador, Primavera e Baroni, cujos proprietários não têm permitido a entrada dos agentes de controle de vetores ou não são encontrados.
Com isso, o número de casas acionadas pela Justiça em razão da resistência ou ausência de seus donos chega a 16. Dentre as ações cautelares obtidas pela Prefeitura, uma permitiu a entrada da Vigilância Epidemiológica em uma residência pertencente a uma aposentada abandonada há quatro anos no centro de Barretos. Do local, os agentes retiraram lonas, plásticos, latas, garrafas e baldes acumulando água parada.Na decisão favorável ao pedido da Procuradoria Jurídica do município, o juiz Cláudio Barbaro Vita entendeu que a intervenção nas casas é necessária diante da situação alarmante da doença na cidade. "A oposição injustificada de fiscalização de determinados munícipes, que por si só também não tomam as providências necessárias, a fim de colaborar com a coletividade e evitar o alastramento da doença, não mais pode ser tolerada", disse no processo.
Casos confirmados
A não permissão para entrada nos imóveis tem atrapalhado a Prefeitura no combate à dengue no município, que segundo dados da última segunda-feira (15) da Secretaria Municipal de Saúde acumula 3.391 casos confirmados este ano e um total de 4.475 pacientes notificados. Em fevereiro, uma pessoa morreu por dengue hemorrágica. Um novo balanço deve ser divulgado nesta sexta-feira (19).

De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura, a alta de casos confirmados se deve ao acúmulo de resultados de exames que foram expedidos nos últimos dias e a mudanças na metodologia médica para computar novos casos. Segundo a repartição, pacientes que não foram submetidos à sorologia que apresentarem ao menos três sintomas da dengue entram para as estatísticas.
A epidemia levou a Prefeitura a redobrar o combate ao mosquito transmissor no entorno do Hospital de Câncer de Barretos, para evitar que os quatro mil pacientes contraiam dengue.
Agentes carregam caminhão durante limpeza em casa com focos de dengue em Barretos (Foto: Carlos Trinca/EPTV)
Agentes carregam caminhão durante limpeza em casa com focos de dengue (Foto: Carlos Trinca/EPTV)
Do G1 Ribeirão e Franca
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